Biografia
Sulamita Querino Pereira Galvão (sulapereira) - filha de carpinteiro.Mipibuense, de São José do Mipibu RN, residente em Arez/RN desde 2004. Sou uma pedagoga admiradora da poesia e, em particular do cordel.
A literatura de cordel me fascina. Não sou escritora, mas as vezes gosto de brincar de poesia.
O Conto dos Três Porquinhos em cordel:
Sulamita Querino Pereira Galvão (sulapereira) - filha de carpinteiro.Mipibuense, de São José do Mipibu RN, residente em Arez/RN desde 2004. Sou uma pedagoga admiradora da poesia e, em particular do cordel.
A literatura de cordel me fascina. Não sou escritora, mas as vezes gosto de brincar de poesia.
O Conto dos Três Porquinhos em cordel:
OS TRÊS
PORQUINHOS
(CONTO POPULAR)
POR: Sulamita
Era uma vez três porquinhos
Que viviam na floresta
Junto com a sua mãe
Que lhes dava tanto afeto.
Um dia ficaram grandes
E logo pensaram em fugir
Pra bem longe daquela floresta
Pra poder se divertir.
A mãe preocupada
Começou assim dizer:
Meus filhos tomem cuidados
Pois eu lá não vou os ver.
Se encontrarem o lobo
mau
Comecem logo a
correr,
Pois o bicho é feroz
E pode a vocês comer.
Depois não vem dizer
que:
Santo Antônio os
enganou
Pois tenho na
consciência
Os conselhos que vos
dou.
Mas, os porquinhos
teimosos,
Não quiseram nem
saber
Dos conselhos da
mamãe
Que queria os
proteger.
O mais velho assim
falou:
Construirei minha
casa de tijolos
Pois sou muito
inteligente
E quero ver o que o
lobo vai fazer.
E o porquinho do meio
Que gostava de
brincar
Para não perder seu
tempo
Uns paus foi
arrancar.
Logo, logo construiu
Sua casa pra morar
Ficou muito
satisfeito
Pois tinha onde
ficar.
Nem pensava no perigo
Que iria enfrentar
Quando o lobo
aparecesse
Querendo o devorar.
Mas, o porquinho mais
novo
Só queria era mesmo
brincar
Não queria nem saber
O que iria passar.
Se o lobo aparecesse
Com vontade de o
tragar
Pensou em fazer uma
casa de palha
Para logo terminar.
Um dia andavam os três
A saltar de alegria
Quando aparece o lobo
Com tamanha ousadia.
Sentindo cheirinho de
porco
Para sua alegria
O lobo com muita fome
Logo, logo assim
pensou:
Vou pra casa do mais
novo
É por lá que vou
começar
Saciarei minha fome
E depois vou
descansar.
Seguirei o meu
caminho
Bem alimentado de
porquinho
Pois no outro dia
volto
Para continuar o meu
destino.
O lobo vendo a
casinha de palha
Começou logo a
assoprar
E o porquinho
assustado
Começou a se
aperrear.
Saiu correndo em
disparada
Para a casa do irmão
Que tinha feito à
casa de madeira
Sem nenhuma sustentação.
Mas, o segundo
porquinho
Que era muito
brincalhão
Quando o lobo soprou
Sua casa foi ao chão.
E os dois porquinhos
com medo
Correram para escapar
Na casa do irmão mais
velho
Para o lobo não os
pegar.
Mas o terceiro
porquinho
Seguiu os conselhos
da mãe
Sabendo que não a
tinha por perto
Para sua proteção.
Sua casa era forte
Pois de tijolos a fez
Ficaram protegidos
Ali por sua vez.
Mas, o lobo não
contente
Com o que lhe
aconteceu
Traçou-lhe um novo
plano
Mas não deu certo
outra vez.
E o porquinho mais
velho
Com sua imaginação
Traçou um novo plano
Pra se libertar de
uma vez.
Daquele lobo malvado
Que vivia a perseguir
Aqueles pobres
coitados
Que não podiam
dormir.
O medo era tão grande
Mas, a ideia chegou
De colocar um
caldeirão
Por baixo da chaminé.
E quando o lobo
entrou
Para sua decepção,
Caiu dentro da panela
Com água quente de
montão.
Muitos gritos foram
ouvido
Por toda população
Era o lobo se
queimando
Grande era a aflição.
Mas os porquinhos
satisfeitos
Foram logo comemorar
O lobo saiu em gritos
Para nunca mais
voltar.
Os dois porquinhos
contentes
Agradeceram ao irmão
Que era disposto e
obediente
E também aprenderam a
lição.
O lobo mau que era
esperto
Teve uma grande lição
Depois de queimar o
rabo
Nunca mais se ouviu
falar dele não.
Arez/RN, 03 de
setembro de 2013.
Essa hora me ajudou muito ne um trabalho escolar
ResponderExcluirBshshs
ResponderExcluirEste cordel ficou grande
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