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INCENTIVO A LEITURA!

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

OS TRÊS PORQUINHOS, LITERATURA DE CORDEL!

Biografia
Sulamita Querino Pereira Galvão (sulapereira) - filha de carpinteiro.Mipibuense, de São José do Mipibu RN, residente em Arez/RN desde 2004. Sou uma pedagoga admiradora da poesia e, em particular do cordel.
A literatura de cordel me fascina. Não sou escritora, mas as vezes gosto de brincar de poesia.

O Conto dos Três Porquinhos em cordel:


OS TRÊS PORQUINHOS
(CONTO POPULAR)
POR: Sulamita
            Era uma vez três porquinhos
             Que viviam na floresta
            Junto com a sua mãe
            Que lhes dava tanto afeto.
           
            Um dia ficaram grandes
             E logo pensaram em fugir
            Pra bem longe daquela floresta
            Pra poder se divertir.

            A mãe preocupada
            Começou assim dizer:
            Meus filhos tomem cuidados
            Pois eu lá não vou os ver.

           
Se encontrarem o lobo mau
Comecem logo a correr,
Pois o bicho é feroz
E pode a vocês comer.

Depois não vem dizer que:
Santo Antônio os enganou
Pois tenho na consciência
Os conselhos que vos dou.

Mas, os porquinhos teimosos,
Não quiseram nem saber
Dos conselhos da mamãe
Que queria os proteger.

O mais velho assim falou:
Construirei minha casa de tijolos
Pois sou muito inteligente
E quero ver o que o lobo vai fazer.

E o porquinho do meio
Que gostava de brincar
Para não perder seu tempo
Uns paus foi arrancar.

Logo, logo construiu
Sua casa pra morar
Ficou muito satisfeito
Pois tinha onde ficar.

Nem pensava no perigo
Que iria enfrentar
Quando o lobo aparecesse
Querendo o devorar.

Mas, o porquinho mais novo
Só queria era mesmo brincar
Não queria nem saber
 O que iria passar.

Se o lobo aparecesse
Com vontade de o tragar
Pensou em fazer uma casa de palha
Para logo terminar.

Um dia andavam os três
A saltar de alegria
Quando aparece o lobo
Com tamanha ousadia.

Sentindo cheirinho de porco
Para sua alegria
O lobo com muita fome
Logo, logo assim pensou:

Vou pra casa do mais novo
É por lá que vou começar
Saciarei minha fome
E depois vou descansar.

Seguirei o meu caminho
Bem alimentado de porquinho
Pois no outro dia volto
Para continuar o meu destino.

O lobo vendo a casinha de palha
Começou logo a assoprar
E o porquinho assustado
Começou a se aperrear.

Saiu correndo em disparada
Para a casa do irmão
Que tinha feito à casa de madeira
 Sem nenhuma sustentação.

Mas, o segundo porquinho
Que era muito brincalhão
Quando o lobo soprou
Sua casa foi ao chão.
E os dois porquinhos com medo
Correram para escapar
Na casa do irmão mais velho
Para o lobo não os pegar.

Mas o terceiro porquinho
Seguiu os conselhos da mãe
Sabendo que não a tinha por perto
Para sua proteção.

Sua casa era forte
Pois de tijolos a fez
Ficaram protegidos
Ali por sua vez.

Mas, o lobo não contente
Com o que lhe aconteceu
Traçou-lhe um novo plano
Mas não deu certo outra vez.

E o porquinho mais velho
Com sua imaginação
Traçou um novo plano
Pra se libertar de uma vez.

Daquele lobo malvado
Que vivia a perseguir
Aqueles pobres coitados
Que não podiam dormir.

O medo era tão grande
Mas, a ideia chegou
De colocar um caldeirão
Por baixo da chaminé.

E quando o lobo entrou
Para sua decepção,
 Caiu dentro da panela
Com água quente de montão.

Muitos gritos foram ouvido
Por toda população
Era o lobo se queimando
Grande era a aflição.

Mas os porquinhos satisfeitos
Foram logo comemorar
O lobo saiu em gritos
Para nunca mais voltar.

Os dois porquinhos contentes
Agradeceram ao irmão
Que era disposto e obediente
E também aprenderam a lição.

O lobo mau que era esperto
Teve uma grande lição
Depois de queimar o rabo
Nunca mais se ouviu falar dele não.
Arez/RN, 03 de setembro de 2013.


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