EXPECTATIVAS

INCENTIVO A LEITURA!

sábado, 25 de agosto de 2012

PROJETO ARTE, CULTURA E LEITURA NA ESCOLA!












APRESENTAÇÃO DO FOLCLORE COM OS ALUNOS DA E.E.J

Alunas do 5º Ano!

alunos do 5º Ano, apresentando a dança do "Carimbó"!

Lucas, 7º Ano!



Alon, 7º Ano!

apresentação do 6º Ano!


alunos do 9º Ano!

apresentação dos alunos do 9º Ano!

Dança dos alunos do 7º Ano!

Lucas e a professora!

A professora naide e o aluno Lucas!

Lucas

Jordan socializando o chá!

COMEMORAÇÃO DO FOLCLORE NA E.E.J

 AULA DE ARTE: PERSONAGENS DO FOLCLORE!
BOITATÁ E SACI
O SACI E A IARA



SACI PERERÊ

BOTO COR DE ROSA

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

MÉTODOS PARA O ALUNO FAZER USO DA LINGUAGEM.


No recinto escolar, em que a leitura já é um tema de preocupação, há necessidade de se repensar sobre as práticas estabelecidas pela maioria dos educadores que tendem a parecerem às únicas possíveis no processo de ensino-aprendizagem.
            As práticas de linguagem são uma noção de ordem social e que implicam na inclusão dos interlocutores em determinados contextos, tendo a linguagem com mediadora e visando diferentes finalidades de comunicação. Assim, faz-se necessário, que esses agentes sociais usufruam de suas experiências de vida, de seu conhecimento acumulado a respeito das práticas para que possam expor suas ideias.
Sabemos que o desenvolvimento e aprendizagem são processos de apropriação das experiências acumuladas pela sociedade no curso de sua história; e por sua vez, essa apropriação é um processo de aprendizagem que leva o indivíduo à interiorização de uma prática social.
            Ressaltamos que a leitura é o único do processo ensino-aprendizagem e que leva ao pressuposto de que não se trata de um trabalho específico de uma determinada área do saber, mas de um conjunto de saberes das diferentes áreas do conhecimento organizado na escola.
            Diante do mérito da leitura, faz-se necessário saber, que o texto é a unidade mais relevante de ensino, e não deve ser omitido para outras atividades, mas que se forme um objeto de estudo por si mesmo. Ainda que a qualidade de trabalho seja um texto é preciso que disponha de uma descrição dos elementos exatos e essenciais do gênero, quanto das características do texto escolhido.
            Tornar-se evidente que os textos são organizados dentro de certas delimitações de natureza temática composicional e estilística, que são caracterizadas conforme o gênero textual a que pertencem. Por esse motivo, a noção de gênero é parte essencial do texto e que precisa ser compreendido como objeto de ensino. Além de estudar o texto em suas propriedades formais, este deve ser visto como um modelo de gênero do discurso e através da exploração das propriedades temáticas se pode chegar à apropriação destas formas através de enunciados.
            Percebemos que o texto tem por objetivo principal expressar informação ou idéias com a intenção de possibilitar, de explicar ou tornar compreensíveis certas informações. Os textos informativos buscam modificar um estado de conhecimento; conseqüentemente, mais ou menos explicita; ou seja, distinguir-se pela precisão e pela objetividade acima de tudo.
            Os gêneros textuais podem ser considerados como instrumentos que possibilitam a comunicação e que sejam tomadas pelos enunciados em uma posição freqüente na sala de aula, permitindo assim as práticas de linguagem.
            A relevância e o valor da utilização da linguagem são determinados de acordo com a necessidade social de cada momento. Na atualidade, é exigida a diversificação de níveis de leitura, o que na realidade não acontecia até bem pouco tempo, e isso leva a crer que essa exigência tende a crescer cada vez mais. E a escola como espaço institucional de conhecimento, apresenta a necessidade de atender a essa deficiência na vida dos alunos, ou seja, requer uma revisão da prática de ensino dos professores que tratam os textos como um conjunto de normas que devem ser aprendidas, bem como a constituição de práticas que possibilitam ao aluno aprender a linguagem partindo da diversidade textual que circula na sociedade.
            Baseada nas afirmações mencionadas, percebe-se que toda educação que é comprometida com o exercício da cidadania precisa inovar caminhos para desenvolver capacidades de usar eficazmente uma linguagem que satisfaça às necessidades dos indivíduos, podendo estar relacionados às ações efetivas do seu cotidiano, à transmissão e busca de informação, e ao exercício de reflexão. Desse modo, são os textos que favorecem à reflexão crítica, tornando-os mais essenciais para uma plena contribuição numa sociedade letrada.
            Nesse sentido, a escola deve viabilizar o acesso do aluno à diversidade textual que circula socialmente, ensinando a produção e a interpretação do texto. Incluindo os diferentes gêneros textuais com o que o aprendiz se depara no cotidiano escolar e que não consegue dominar, pois não foi trabalhado para essa finalidade.
Uma visão ultrapassada de certos educadores é que o trabalhar com textos é de responsabilidade específica da Língua Portuguesa; e, em conseqüência disso, a aprendizagem do aluno fica muito a desejar, pois não se torna capaz de utilizar textos que salientam compreensão de um conceito, ou uma informação nova, comparação de diferentes pontos de vista e argumentos sobre determinadas teorias.
            Essa capacidade que permite o acesso à formação escrita, sem aprender de outro, é o caminho para um bom aprendizado, pois dela depende a possibilidade de assimilar ao diversos conteúdos. Por isso, não só a Língua Portuguesa deve tomar posse da responsabilidade de ensinar a utilização de textos, mas também todas as disciplinas têm essa responsabilidade.