EXPECTATIVAS

INCENTIVO A LEITURA!

segunda-feira, 6 de abril de 2015

ARTIGO DE PESQUISA CIENTÍFICA.

CONTRIBUIÇÃO DA ESCRITA PARA APRENDIZAGEM DA CRIANÇA, NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL - I
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                                                                                        Sulamita Querino Pereira[1]                 

RESUMO

Este artigo tem por objetivo tecer uma discussão sobre a contribuição no processo da escrita nos anos iniciais do Ensino Fundamental I,a partir do trabalho com as diversas linguagens. Problematizando falas de diferentes sujeitos envolvidos na educação das crianças: professores, gestores, pais de alunos e as próprias crianças. Para fundamentar este trabalho foi utilizada abordagem qualitativa, apresentando a pesquisa bibliográfica. Desse modo, o estudo traz uma discussão sobre a escrita mediante pressupostos teóricos abordados neste artigo, como: Emília Ferreiro, Ana Teberosky, Cagliare, Gasparian,entre outros que enaltecem a realização deste trabalho. Sabendo que a aquisição da escrita é um processo contínuo, e que as crianças são facilmente alfabetizadas desde que descubram, através de contextos sociais e funcionais, que a escrita é um objeto interessante que merece ser conhecido, como tantos outros objetos da realidade aos quais dedicam seus melhores esforços intelectuais.

Palavras-chave: Aluno. Professor. Escola. Escrita. Aprendizagem.


RESUMEN

Este artículo tiene como objetivo tejer una discusión sobre la contribución en el proceso de la escritura en los primeros años de la escuela primaria, ya que trata de comprender no sólo los factores que han contribuido al fracaso académico de los estudiantes, así como la exploración de las posibilidades de la escuela permitan todos, sin distinción, el derecho de convertirse en lectores y escritores, con competencia. Cuestionar los discursos de diferentes sujetos ensolvidos en la educación de los hijos: los maestros, administradores, estudiantes y padres de los propios niños; y el análisis de la práctica educativa, se puede identificar el cognitivo, emocional, social y así podrá intervenir en la formación inicial y continuada del proceso de adquisición de la escritura y de un trabajo didáctica sobre el propio cotidiano. Para apoyar este trabajo se utilizó un enfoque cualitativo, presentando una búsqueda bibliográfica. De este modo, el estudio ofrece un análisis de los supuestos teóricos sobre escrito abordado por Ferreiro, Teberosky, Cagliare, Gasparian, entre otros, que sustentan este trabajo. A partir del contexto abordado en esta investigación pueden replantear sobre nuevas bases, la enseñanza de la lengua y abandonar prácticas tradicionales. Por lo tanto, sabemos que la adquisición de la escritura es un proceso continuo, y que los niños son fácilmente alfabetizados desde descubran leer y escribir, a través de los contextos sociales y funcionales, que la escritura es un objeto interesante que merece ser conocido como muchos otros objetos de la realidad las cuales dedican sus mejores esfuerzos intelectuales.
Palabras clave: Estudiante. Maestro. Escuela. Escritura. Aprendizaje.

INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como objetivo pesquisar sobre o processo da escrita e sua contribuição para a aprendizagem do aluno quanto a escrita. Este apresenta também em sua estrutura uma contribuição para que professor e professora que alfabetizam e compreendam os processos envolvidos na aquisição do sistema de escrita alfabética e das capacidades necessárias ao aluno para o domínio dos campos da leitura, da produção de textos escritos e da compreensão e produção de textos orais, em situações das que são corriqueiras no cotidiano da criança.
 Discutirá o sistema de escrita destacando que esta é uma maneira estruturada e organizada com base em determinados princípios para representação da fala. Este surge com base em questões que aborda o considerável número de crianças que não conseguem aprender a ler e escrever nesse período escolar. Já que este problema vai se alastrando aos anos posteriores por conta do modelo de progressão continuada adotada pela maioria das escolas. Diante dessa situação, não há uma continuidade do processo de aprendizagem da leitura e da escrita na vida do aluno. São questões desse tipo que faz necessária pesquisar e realizar um trabalho dessa natureza.
Este trabalho enfatizará que o professor desses anos, sistematize seu trabalho procurando criar metodologias significativas, proporcionando, uma inclusão no mundo letrado. Além disso, deve oferecer condições para que essas se tornem efetivamente uma prática interdisciplinar e intertextual.
Uma proposta de ensino que objetive o despertar do senso crítico do aluno podendo contribuir positivamente para a formação de cidadãos conscientes e responsáveis. Porém, para solucionar as dificuldades, faz-se necessário um esforço conjunto de toda equipe escolar, para que ao final de cada ano o aluno tenha adquirido as habilidades mínimas e necessárias que são exigidas para o ingresso do educando no ano posterior. Se o aluno não aprender a ler e escrever nos anos iniciais, é o mesmo que enterrar todo processo de desenvolvimento do aluno em sua vida escolar e social; é negar-lhe o direito e cidadania.
Sabe-se que o contato com a escrita na vida de uma criança, geralmente, começa quando está ainda está elaborando seu sistema linguístico, ou seja, ainda formulando hipóteses sobre a sua linguagem oral. Para pensar sobre a questão, a educação nesse contexto exige uma visão ampla do fenômeno da escrita. Desde logo, é preciso destacar que a função primordial dos sistemas de escrita, diferentemente do que supõe o senso comum, não é a comunicação. De fato, a escrita se desenvolveu em função da necessidade de registro da propriedade e do fluxo do comércio e do exercício do poder, e se sofisticou em seus usos, formas, normas e objetos na medida em que a sociedade de classes se expandiu.
A escrita surgiu com e para o poder. Surgiu para garantir a propriedade, a posse e o conhecimento, o controle da mercadoria, o estabelecimento de normas e procedimentos. É certo que na atualidade, ela se presta a uma infinidade de funções, entre as quais está a comunicação (seja por meio impressos, de manuscritos ou de falas produzidas em função do escrito e que se transportam por técnicas de reprodução que dispensam o suporte material). Mas sua razão de ser – produzir uma sociedade regrada e normatizada – continua sendo maior de relevância.
Um segundo aspecto a considerar diz respeito às formas de organização do pensamento e da própria fala. Os sistemas de escrita, bem como os meios modernos de tecnologia que os incorporam, são um poderoso instrumento de expansão e registro de memória. Sendo assim, constata que atualmente são muitos os desafios enfrentados pelos educadores, para que ocorra de fato soluções na compreensão da escrita sendo está um processo de aquisição da linguagem que se dá de forma lenta na vida do educando. Diante desse processo de aquisição, é útil perguntar através de que tipo de práticas é introduzida na língua escrita, e como se apresenta esse objeto no contexto escolar.                                                                                                              À escola competem as funções de socialização, de instrução e de formação intelectual. E todas essas funções se vinculam ao conhecimento e ao uso extensivo da escrita, algo que não se confunde absolutamente com aprender ortografia e falar direito. Trata-se, acima de tudo de operar com signos e significados dentro de um mundo pleno de valores e sentidos historicamente produzidos e socialmente marcados.
Portanto, este é o desafio daqueles que não aceitam nem o atual modelo social, centralizador e excludente, nem a educação que o sustenta. O educador que se reconhece em uma perspectiva de negação criativa sabe que sua função não é de ensinar letras, mas de construir as bases para que os estudantes desenvolvam-se como sujeitos plenos e de direitos.
            Ressalta-se que, os estudos de teóricos renomados que fundamentam este estudo de pesquisa propiciem informações necessárias que possibilitem uma melhor aprendizagem para os alunos. Sabe-se que, apenas o estudo não é o bastante, faz-se necessário manter uma intimidade mais próxima com a criança.                                Para uma melhor compreensão desse artigo será realizado através de referencias bibliográficos discutindo  teóricos renomados no assunto que conceituam a questão da apropriação da escrita através da leitura para uma melhor aprendizagem, na visão de Ferreiro, Ana Teberosky, Gasparian, entre outros.
            A partir dessas concepções, este trabalho desfecha em sua estrutura tópicos que identificam a contribuição educacional a partir da escrita, bem como a língua escrita como sendo objeto de aprendizagem e seus aspectos evolutivos, a construção, desenvolvimento e o domínio da escrita na vida da criança.

1 A ESCRITA COMO OBJETO DE APRENSIZAGEM DA CRIANÇA.
           
            Historicamente, o conceito de alfabetização se identificou ao ensino-aprendizagem da “tecnologia da escrita”, quer dizer, do sistema alfabético de escrita, o que, em linhas gerais, significa, na leitura, a capacidade de decodificar os sinais gráficos, transformando-os em sons, e, na escrita, a capacidade de codificar os sons da fala, transformando-os em sinais gráficos.  No decorrer dos séculos, a escola como instituição operou uma transformação da escrita, ou seja, transformou-a de objeto social em objeto exclusivamente escolar, ocultando ao mesmo tempo suas funções extraescolares: precisamente aquelas que historicamente deram origem à criação das representações escritas da linguagem. É imperioso, porém não é fácil de conseguir restabelecer, no nível das práticas escolares, uma verdade elementar: a escrita é importante na escola porque é importante fora da escola, e não o inverso[2].
            A partir dos anos de 1980, o conceito de alfabetização foi implantado com as contribuições de estudos sobre a psicogêneses da aquisição da língua escrita, particularmente com os trabalhos de Emilia Frerreiro e Ana Teberosky. De acordo com esses estudos, o aprendizado do sistema escrita não se reduziria ao domínio de correspondências entre grafemas e fonemas (decodificação e codificação) mas se caracterizaria como processo ativo por meio do qual a criança, desde seus primeiros contatos com a escrita, contribuiria e construiria hipóteses sobre a natureza e o funcionamento da língua escrita, compreendida como sistema de representação[3].
            Diante dessa realidade, a escola se converteu em conservadora desse objeto social que é a língua escrita e solicita do estudante em processo de aprendizagem uma atitude de respeito cego diante desse objeto, que não se propõe como um objeto sobre o qual se pode atuar, mas como um objeto para ser contemplado e produzido fielmente, sem modificá-lo.

A distinção que estabelecemos entre sistema de codificação e sistema de representação não é apenas      terminológica. Suas consequências para a ação alfabetizadora marcam uma nítida linha divisória. Ao concebermos a escrita como um código de transcrição que converte as unidades sonoras em unidades gráficas, coloca-se em primeiro plano a discriminação perceptiva nas modalidades envolvidas (visual e auditiva)[4].
                                                        
           Sendo assim, oculta-se que as formas das letras não são fixas, mas que, como as unidades da língua, não se definem isoladamente senão em função de todas as outras, e cada uma tem uma definição diferente nos diferentes tipos de letras (de imprensa, cursiva, etc.); oculta-se também que, dentro de cada tipo, cada letra tem uma quantidade de variações irrelevantes (porque não afetam sua identificação) e um conjunto definido de variações relevantes (porque afetam sua identificação). [5]

          Nos dias atuais, toda sociedade civilizada possui uma forma de escrita. O mundo modernizado necessita da escrita até para registrar as eventualidades mais modestas. A escrita faz parte de modo íntimo da nossa civilização, o que poderia servir de definição dela própria.Com o passar do tempo à escrita foi se evoluindo cada vez mais, e trazendo consigo apropriação de conhecimento do mundo da escrita.[6]
          Nesse sentido, as pesquisas psicogenéticas de Ferreiro, 1986 / 2001; Ferreiro e Teberosky, 1984 / 1986; entre outros estudiosos, descrevem o processo de aquisição da escrita, e, mais recentemente, os estudos acerca do letramento, tem sido de extrema valia na revisão das práticas de ensino. O estudo dos processos cognitivos acabou por demonstrar “o que se ensina” e “o que se aprende” há uma relativa disparidade conforme o processo interno (absolutamente pessoal) de assimilação[7].
          No entanto, o grande desafio do ensino sócio construtivista é considerar o ponto de vista de cada aluno, entender como os educandos interpretam as informações e lidam com elas, como assimilam e valorizam as experiências vividas dentro e fora da escola e, finalmente, como evoluem nas diferentes competências para ler, escrever, compreender, interpretar, compor, etc.
          De qualquer forma, o que fica evidente é a complexidade da construção da escrita que, longe de ser um processo monolítico de progressão linear, previsível e controlável pela ação pedagógica, constitui-se num verdadeiro emaranhado de funções cognitivas, que avançam sob diferentes aspectos da língua com bases em concepções, hipóteses erros construtivos, conflitos e assimilação (total, parcial ou até mesmo deturpada) de informações.                                                                          Na progressão erigida pelo fazer e refazer, construir e reconstruir, agir e refletir, o jovem aprendiz é sempre convidado a considerar novos pontos de vista e novas possibilidades de produção ou de interpretação oferecidas pelo desiquilíbrio cognitivo e pelo aprendizado. Entre tantas esferas da construção da língua escrita, é possível relacionar a construção e o fortalecimento do universo simbólico na prática de múltiplas formas de representação, incluindo os jogos simbólicos, a fala, a escrita e a assimilação de formas de notação e simbolismo em campos específicos do saber.
          A relação entre a oralidade e a escrita, o que pressupõe o reconhecimento dessas diferentes formas de linguagem; os usos da língua escrita, isto é, compreender a escrita e incorporá-la nos seus múltiplos papéis sociais;o funcionamento do sistema, processo cognitivo que evolui da descoberta do sistema de escrita (as letras, a representação alfabética), a compreensão de seu caráter convencional (assimilação de regras e arbitrariedades da língua), de modo que a adequação do uso e a correção da escrita possam conviver com a criativa aventura da livre expressão; relação entre fonema e grafia, tendo em vista como as letras representam os sons; relação “todo-partes” na escrita e assimilação das suas variedades quantitativas e qualitativas; relação entre a leitura e a escrita, o que pressupõe, os atos relacionados à leitura e, as relações entre imagens e textos/desenhar e escrever, processo cognitivo no qual, com base na distinção entre os atos de desenhar e escrever, a criança descobre as relações entre a imagem e o texto: a ilustração, a estética, a complementaridade de informações, a recriação de contexto pelo desenho[8].
            De acordo com as informações mencionadas, o aluno deve respeitar cuidadosamente a ortografia desde o início, como se “a roupagem gráfica” de cada palavra fosse eterna; tanto a escrita quanto a língua oral, são objetos que evoluem, e que, se há fortes razões para manter, dentro de certos limites, a norma ortográfica estabelecida, esta é apenas uma convenção útil que permite a comunicação a distância entre falantes que compartilham da mesma língua, mas não do mesmo dialeto ( e que portanto, lerão o mesmo texto com pronúncias muito diferentes, conforme a variante da língua que eles aprenderam em seus primeiros anos de vida).                                                            Sabe-se que os três anos iniciais da educação Fundamental não se esgotam essas capacidades linguísticas e comunicativas, que se desenvolvem ao longo de todo o processo de escolarização e das necessidades da vida social. Sabe-se, também, que o trabalho a ser feito nesses três anos iniciais não se esgota na alfabetização ou no desenvolvimento dessas capacidades linguísticas. Mas elas são importantes porque é na alfabetização e no aprendizado da língua escrita que vêm se concentrando os problemas localizados não apenas na escolarização inicial, como também em fracasso no percurso do aluno durante sua escolarização.                                                              O que se pretende oferecer, nesse trabalho, é uma expectativa das capacidades linguísticas que as crianças devem desenvolver gradualmente, ou seja, daquilo que cada criança deve ser capaz de realizar a cada ano. O aprendizado e a progressão da criança, entretanto, dependerão do processo por ela desenvolvido, do patamar em que ela se encontra e das possibilidades que o ambiente escolar lhe propiciar, em direção a avanços e expansões.

2  COMPREENSÃO DO SISTEMA DE ESCRITA

          Diante dos problemas que perpassam a nossa sociedade, é de suma importância que todos os argumentos educacionais estejam engajados para trabalhar de forma que venham proporcionar ao educando uma formação que esteja centrada nos níveis de autonomia: tendo liberdade para pensar, responsabilidade, reflexão e que seja um sujeito crítico. Porém, para que esta perspectiva se cumpra, faz-se necessário, repensar e refletir sobre as novas competências para ensinar, novos entendimentos sobre ensinar e aprender, aprender a aprender e como apreender as novas formas de relação entre a ética e o agir pedagógico.
          Sabe-se que a evolução da escrita resulta de um processo de desenvolvimento de complexas funções, no qual participa e atua e que leva para a sala de aula. Da mesma forma, acha-se que a criança já elaborou uma concepção acerca da escrita muito antes de receber instrução formal na escola.                                A criança não aprende à escrita, pois é um complexo sistema de signos, nem através de atividades mecânicas e internas aprendidas apenas na escola, mas se faz necessário uma relação de assimilação. Na escola brasileira, não raramente, o ensino da língua escrita, parece estritamente vinculado à vida estudantil: ler para aprender a escrever para comprovar o aprendizado. Embora esse seja um alvo perfeitamente legítimo (e até desejável), a ênfase atribuída aos fins tipicamente escolares marcaram o alcance da conquista da escrita, tornando-a artificial e, muitas vezes, desprovida de significado ou motivação.
          Em contrapartida, quando ao lado da dimensão instrumental, atribuímos a escrita a condição de legítimo conhecimento, a alfabetização deixa de ser uma etapa inicial e preparatória da escolaridade e assume definitivamente uma razão mais próxima da vida e, portanto, verdadeiramente educativa: uma conquista indispensável ao estudante, fundamental ao cidadão e essencial ao ser humano[9].
          A escrita não é um produto escolar, mas sim um objeto cultural, resultado do esforço coletivo da humanidade. Como objeto cultural, a escrita cumpre com diversas funções sociais e tem meios concretos de existência. A escrita aparece para a criança, como objeto com propriedades específicas e como suporte de ações sociais. Existem inúmeras amostras de escritos nos mais variados contextos (letreiros, embalagens, tv, roupas, etc.).                                                                                Os adultos fazem anotações, leem cartas, comentam etc. Isto é, produzem e interpretam a escrita nos mais variados contextos. É evidente que, por si só, a presença isolada do objeto e das ações sociais pertinentes não transmitem conhecimento, mas ambas exercem uma influência, criando as condições dentro das quais, isto é possível[10].
          Nessa concepção de aquisição da escrita, Vygotsky enfatiza.

O aprendizado da linguagem escrita representa um novo e considerável salto no desenvolvimento da pessoa. O domínio do sistema complexo de signos fornece novos instrumentos de pensamento, na medida em que aumenta a capacidade de memória e registro de informações. Enfim, promove modos diferentes e ainda mais abstratos das pessoas se relacionarem com outras e com o conhecimento[11].

            Para Ferreiro, a criança vive imersa num mundo onde há presença de sistemas simbólicos socialmente elaborados, a criança procura compreender a natureza destas marcas especiais. Para tanto, não exercita uma técnica específica de aprendizagem. Como já fez antes com outros tipos de objeto, a criança vai descobrindo as propriedades dos sistemas simbólicos através de um prolongado processo construtivo. Para descobrir como a criança consegue interpretar e produzir escritas muito antes de chegar a escrever ou ler (no sentido convencional), cria-se situações experimentais e utiliza-se do “método clínico” ou de “exploração crítica” próprio dos estudos piagetianos[12].
            Depois de uma série de pesquisas realizadas com crianças de diferentes meios sociais, afirma-se que existe um processo de aquisição de linguagem escrita que precede e excede os limites escolares. Precede-os na origem; e os excede em natureza, ao diferir de maneira notável do que tem sido considerado até agora como caminho “normal” da aprendizagem, e por tanto do ensino.
            Diante dos dados colhidos com populações infantis de diferentes meios sociais, pode-se estabelecer uma progressão nos problemas que ela enfrenta e nas soluções que as crianças ensaiam para descobrir a natureza da escrita. A ordem de progressão de condutas não impõe efetivamente um ritmo determinado na evolução da criança, assim como em outros campos do desenvolvimento cognitivo, também são encontradas grandes diferenças individuais, algumas crianças chegam a descobrir os princípios fundamentais do sistema antes de iniciarem na escola, ao passo que outras, estão longe de conseguir fazê-lo.
            Portanto, é necessário grande esforço por parte do alfabetizador que, apesar das diferenças entre linguagem oral (leitura) e escrita, suas atividades devem ser diferenciadas dando oportunidade a criança fazer parte de um mesmo processo cognitivo no qual um dado conhecimento dá origem a outro, ou seja, é possível que, nesse período de transição em que se encontra o educando, ele possa superar os problemas do cotidiano escolar e, tendo  conhecimentos da linguagem oral que será usado para o entendimento da linguagem escrita.

3 APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA
           
            Para compreender as regras que orientam a escrita, os alunos precisam desenvolver conhecimentos e capacidades diversas, relativas não somente à natureza e ao funcionamento do sistema alfabético e da ortografia da língua portuguesa, mas também ao uso geral da escrita. Nesses momentos, é possível e produtivo aliar alfabetização e letramento e propor observações e reflexões sobre as convenções do sistema de escrita, a partir do exame e da produção de textos escritos.
            O alinhamento e a direção da escrita, bem como a segmentação dos espaços em branco, são conhecimentos básicos e indispensáveis, que muitos aprendizes iniciantes podem não ter tido oportunidade de observar e identificar com convenções a serem seguidas.  Por isso, esses conhecimentos precisam ser abordados sistematicamente na escola. Um procedimento útil para familiarizar os alunos com as marcas de segmentação da escrita, adotado por muitos professores no começo do processo de alfabetização, é o de ler em voz alta para as crianças apontando cada palavra lida e o sinal de pontuação no final das frases. No entanto, há uma preocupação de como a escrita é compreendida. Diante dessa realidade, Silva afirma.
                                                        
A compreensão deve ser entendida como um modo de serdo homem no mundo, como um projeto de   existência, ou seja, o homem encontra significados para o seu existir à medida que se projeta no mundo buscando a compreensão de si, de outros, das coisas. Ao estabelecer um horizonte de compreensão iniciando um trajeto de busca, o homem tem necessariamente, de             iniciar um processo de interpretação, à luz de suas experiências prévias do mundo.[13]
  

            Apropriar-se do sistema de escrita depende fundamentalmente de compreender o princípio básico de que as “letras” representam “sons”, ou em termos técnicos mais apropriados, os grafemas representam fonemas. A conquista desse conhecimento fundamental se realiza quando a criança começa atentar ler e escrever relacionando cada “letra” a um “som”, cada “som” a uma “letra”, porque entendeu que o princípio geral que regula a escrita é a correspondente entre “som” e “letra”. Isso significa que a criança compreendeu a natureza alfabética do sistema de escrita.
            Conquistado o princípio alfabético é necessário que o educando aprenda as regras de correspondência entre grafemas e fonemas na ortografia da língua portuguesa. Essas regras de correspondência são variadas, ocorrendo relações mais simples e regulares e outras mais complexas, que dependem da posição do grafema / fonema na palavra (são posicionais), ou dos grafemas / fonemas que vêm antes ou depois (são contextuais).                                                                                      Na escrita do português, há pouquíssimos casos em que há apenas uma correspondência entre um grafema e um fonema. Mas, mesmo assim, há padrões básicos nos valores atribuídos aos grafemas/fonemas, há regras que o educador alfabetizador precisa compreender para saber propor atividades adequadas a seus alunos e para interpretar com pertinência as dificuldades que eles apresentam.
            É importante que o professor, pela exploração sistemática, contrapondo exemplos adequados, possibilite aos alunos observarem, analisarem e entenderem as correspondências, que, apesar dependentes de posição ou de contexto, são regulares e obedecem a padrões apreensíveis. A superação das dificuldades pode advir de situações didáticas que permitam aos alunos enxergar e entender as regularidades que há por trás das complicações.
            Desse modo, Ferreiro e Teberosk, ao fazer referência à aprendizagem da criança dizem.

Não se podem reduzir a criança a um par de olhos, um par de ouvidos, mãos que pegam um instrumento e um aparelho fonador que emite sons. Atrás disso há um sujeito cognoscente: alguém que pensa, constrói interpretações que age sobre o real para fazê-lo seu[14].

            No processo de aprendizagem, a compreensão das relações alfabéticas e ortográficas pode se beneficiar da exploração de relações semânticas e contextuais significativas para as crianças. Elementos do texto, de seu suporte e de sua esfera de circulação podem ser usados pelos alunos como pistas para inferir palavras que devem ser lidas ou grafias que devem ser escritas.                                                                  Há dificuldades ortográficas que podem ser sistematizadas e tornadas mais fáceis para os alunos com ajuda de conhecimentos da morfologia da língua, por exemplo, as regularidades de sufixos e de desinências verbais. Mas há também, “irregularidades ortográficas” que só serão aprendidas por memorização, sobretudo em função da frequência das palavras nos textos escritos que as crianças vão ler e escrever.
            Diante da complexidade do objeto de aprendizagem, e de se esperar que algumas dificuldades ortográficas permaneçam ao longo dos primeiros anos escolares e tenham que ser retomadas. É importante que o professor procure estudar e ter clareza as particularidades de cada tipo de problema, para poder conduzir adequadamente seu trabalho e dimensionar com equilíbrio, suas expectativas[15].
            Diante de tais concepções ainda vigentes sobre a escrita, vale ressaltar que, o domínio da escrita, assim como a leitura abrange capacidades que são adquiridas no processo de alfabetização e outras que são constitutivas do processo de letramento, incluindo desde as primeiras formas de registro alfabético e ortográfico até a produção autônoma de textos. A escrita na escola, assim como as práticas sociais fora da escola,realiza-se situada num contexto, orienta-se por algum objetivo, tem alguma função e se dirige a algum leitor.                                                                                No entanto, o objetivo geral do ensino de redação é proporcionar aos alunos o desenvolvimento da capacidade de produzir textos escritos de gêneros diversos, adequados aos objetivos, ao destinatário e ao contexto de circulação. O trabalho nesse sentido pode ser feito em sala de aula mesmo antes que as crianças tenham aprendido a escrever, porque o professor estará orientando seus alunos para a compreensão e a valorização dos diferentes usos e funções da escrita, em diferentes gêneros e suportes, quando: ler em voz alta para eles histórias, notícias, avisos, cartas, etc.; trouxer para sala de aula textos escritos de diferentes gêneros, em diversos suportes ou portadores e os explorar com os alunos, para que servem, a que leitores se destinam, onde se apresentam, como se organizam, de que tratam e que tipo de linguagem utilizam; fazer uso da escrita na sala de aula, com diferentes finalidades, envolvendo os alunos, exemplo: registro da rotina do dia na lousa, anotações de decisões coletivas, planejamento e organização de trabalhos, jogos festas; e, orientar a produção coletiva de textos em que os alunos sugerem e discutem o que vai ser escrito e o professor registra a forma escolhida na lousa[16].      Pressupõe-se que toda prática e critérios pedagógicos devem ser centrados na incapacidade e dificuldade da criança diante da pressuposta complexidade da linguagem escrita.
            De acordo com os PCNs, observa-se que.

Um leitor competente é alguém que, por iniciativa própria, é capaz de selecionar, dentre os textos que circulam socialmente, aqueles que podem atender uma     necessidade sua. Que consegue utilizar estratégias de          leitura adequada para abordá-los de forma a atender a essa necessidade[17].


            O processo de aquisição da linguagem escrita na visão de estudos de Vygotsky, o aprendizado da linguagem escrita representa um novo e considerável salto no desenvolvimento da pessoa. O domínio do sistema complexo de signos fornece novos instrumentos de pensamento, na medida em que aumenta a capacidade de memória e registro de informações. Enfim, promove modos diferentes e ainda mais abstratos das pessoas se relacionarem com outras e com o conhecimento. Vygotsky faz importantes críticas à visão, presente na psicologia e na pedagogia, que considera o aprendizado da escrita apenas como habilidade motora. Ensina-se as crianças a desenhar letras e construir palavras com elas, mas não se ensina a linguagem escrita. Enfatiza-se de tal forma a mecânica de ler o que está escrito que se acaba obscurecendo a linguagem escrita como tal.                                           Para Vygotsky, o aprendizado da escrita é um processo complexo que é iniciado para criança “muito antes da primeira vez que o professor coloca um lápis em sua mão e mostra como formar letras”. A linguagem escrita, a qual Vygotsky se refere, é um sistema de símbolos e signos, denominado pelo autor como simbolismos de segunda ordem, isto porque, para se chegar neste, a criança passa antes pelos simbolismos de primeira ordem que são o gesto, o brinquedo, o desenho e a fala. Cada um deste desempenha um papel fundamental no processo de aquisição da linguagem escrita[18].                                                                                                         Percebe-se que o desenvolvimento da linguagem escrita é feito de forma dialética em que a criança retorna gradativamente ao estágio anterior, mais sempre, seu nível de desenvolvimento atinge um novo grau de compreensão, e este desenvolvimento expressa as formas complexas de comportamentos sociais, que é, segundo Lúria, o mais inestimável instrumento da cultura: “Não é a compreensão que gera o ato, mais é muito mais o ato que produz a compreensão”[19].
            Portanto, é importante adquirir as capacidades de revisar e elaborar a própria escrita, segundo critérios adequados aos objetivos, ao destinatário e ao contexto de circulação previsto, tornando-se um usuário da escrita eficiente e independente, isso implica saber planejar, escrever, revisar, avaliar, etc.; os próprios textos. Isso envolve atitudes reflexivas e “metacognitiva” de voltar-se para os próprios conhecimentos e habilidades para avaliá-los e reformulá-los.                                              Por sua importância e necessidade, esta capacidade pode começar e ser desenvolvida na escola desde os primeiros e mais simples textos que as crianças produzem. A escrita do próprio nome num crachá, por exemplo, vai requerer critérios específicos de revisão e (re) elaboração com letra legível, de tamanho e cor que facilitam a visualização e disposição adequada no papel.
            A linguagem escrita, a qual Vygotsky se refere, é um sistema de símbolos e signos, denominado pelo autor como simbolismos de segunda ordem, isto porque, para se chegar neste, a criança passa antes pelos simbolismos de primeira ordem que são o gesto, o brinquedo, o desenho e a fala. Cada um deste desempenha um papel fundamental no processo de aquisição da linguagem escrita.O gesto é signo visual inicial que contém a futura escrita da criança. Os gestos são a escritano ar, e os signos escritos são, frequentemente, simples gestos que foram fixados.                  É mencionada, ainda, a ligação entre os gestos e a escrita pictográfica ou pictórica, e mostra que os gestos figurativos denotam simplesmente a reprodução de um signo gráfico, por outro lado, os signos são a fixação de gestos. Existem momentos em que os gestos estão ligados à origem dos signos escritos. Um deles é o rabisco das crianças. Elas usam a dramatização, demonstrando por gestos o que deveriam mostrar por desenho, os traços constituem somente um suplemento dessa representação gestual. Ao desenhar conceitos complexos ou abstratos, as crianças comportam-se da mesma maneira. Elas não desenham, elas indicam, e o lápis apenas auxilia a representação do gesto indicativo.
A segunda fase que une os gestos à linguagem escrita é a dos jogos das crianças. Para elas, alguns objetos podem de pronto denotar outros, substituindo-os e tornando-se seus signos. Não é importante o grau de similaridade entre as coisas com que se brinca e o objeto denotado, o mais importante é a utilização de alguns objetos como o brinquedo e a possibilidade de executar com eles um gesto representativo. Essa é a chave de toda função simbólica do brinquedo das crianças, o próprio movimento da criança, seus próprios gestos é que atribuem a função de signo aos gestos e lhe dão significado. Toda atividade representativa é plena destes
gestos indicativos. A representação simbólica no brinquedo ocorre quando a criança pega um objeto e com ele desenvolve uma atividade imaginária que gostaria de realizar de fato, mas que naquele momento era impossível. Por exemplo, o garoto transforma um cabo de vassoura em um cavalo e sai com ele galopando.
No entanto, signo tem como finalidade representar a nossa fala, e não o mundo material. Por exemplo, quando escrevemos a palavra MAÇÃ, estamos representando o que falamos, quando a maça está desenhada imediatamente nos vem à imagem real dela. Para que o desenvolvimento da linguagem escrita torne-se estável e independente do número de elementos anotados, deve- se desenvolver este signo, e a memória terá ganho um poderoso instrumento, que tornará a escrita objetiva.
A criança tende a passar por um momento de transição em que os signos primários diferenciados tornam-se signos com significados particulares, ou seja, altera a função psicológica do signo. Quando isto acontece, a criança começa a desenhar conceitos culturais. Existe, porém, um momento em que a escrita não é consciente e organizada, ela é um mecanismo primitivo feito por impulso. 
A primeira diferenciação rítmica na escrita da criança ocorre quando ela percebe que cada palavra tem seu próprio ritmo e que deve ser refletido antes de ser registrado. O ritmo de uma sentença reflete-se na atividade gráfica da criança, na qual muitas vezes encontramos rudimentos adicionais, que não foram invenções da criança, mas um complemento do ritmo da sugestão. Porém, ainda são muito fracos e pobres os traços da diferenciação da primitiva atividade gráfica. Embora a criança consiga descrever ritmicamente não está apta a marcar um conteúdo que lhe for apresentado graficamente. Neste ponto, é necessário que ela passe a refletir não apenas o ritmo externo das palavras, mas também seu conteúdo, é quando o signo começa a ter significado.            Portanto, esta fase de transição de desenvolvimento ulterior da alfabetização envolve a assimilação de mecanismo da escrita simbólica culturalmente elaborada.          

CONSIDERAÇÕES FINAIS

            Esse artigo teve a preocupação de discutir as noções de alfabetização e letramento e, além disso, demonstrar como é viável  contemplar esses processos de maneira articulada no trabalho pedagógico com as séries iniciais do Ensino Fundamental I. Bem como os aspectos fundamentais para momentos da alfabetização em que o aluno faz a diferenciação entre formas escritas e outras formas gráficas de expressão. Por isso, precisa ser trabalhado em sala de aula, em situações que levem as crianças a distinguir, por exemplos letras e desenhos; letras e rabiscos; letras e números; letras e símbolos gráficos.                                                Nas breves reflexões e sugestões esboçadas, espera-se que tenha ficado claro para os educadores, que a implementação de propostas como a que aqui se delineou, requer por um lado, a apropriação pelos docentes dos conhecimentos teórico-metodológicos envolvidos e, por outro lado, a presença, nas escolas, de material impresso disponível e suficiente para o uso dos alunos.
            Sendo assim, compreendendo que a pesquisa é de grande valia para todos os educadores que almejam formar seus alunos em futuros escreventes e que por intermédio do ato de escrever possam se comunicar, através das diversas formas textuais, com o mundo que o rodeia. Nos dias atuais, é um dos maiores desafios educacionais, visto que os professores comprometidos com a prática educativa e que tem o propósito de promover inovações educacionais, é preciso, pois possibilitar aos alunos acesso a diversidade textual de forma significativa e prazerosa, para formar leitores e escritores competentes.
            Durantes os estudos realizados percebeu-se que muitas crianças chegam à escola sem ter tido oportunidade de conviver e se familiarizar intensa e amplamente com os meios sociais de circulação da escrita. Nessas condições, não é de surpreender que essas crianças façam hipóteses inusitadas sobre a natureza, às funções e o uso desses materiais, inclusive daqueles que são indispensáveis a dia a dia na escola, esse saber é adquirir, em geral, quando as crianças têm acesso aos diversos suportes de escrita e participam de práticas de leitura e de escrita dos adultos e em brincadeiras de crianças.
            Sendo assim, para que esses problemas discutidos nesse trabalho sejam minimizados, será necessário que a criança  faça uso constante de leitura de livros, de blocos de escrever, fazer escritos e ilustrações de pequenas palavras e histórias contadas pela(o)  professor(a) para que os alunos façam uso de letras e desenhos, letras e rabiscos, entre outras formas de apropriação da escrita.
            Nessa perspectiva, o embasamento teórico advindo do curso de Psicopedagogia, do desse estudo realizado contribui de modo fundamental para (re) construção do saber, em particular do meu saber enquanto aluna. Portanto, espero que os argumentos mencionados neste artigo se componham com os de outros trabalhos que apontam a mesma direção, de modo a convencer os educadores a incluírem em sua pauta de luta esses objetos de reivindicação educacional, pois é primordial para descobrir meios de melhorar o processo educativo, uma vez que percebi o conhecimento como algo inacabado.

REFERÊNCIAS

ANGÉLICA, Maria; HELENA, Rosa. Práticas de leitura e escrita. Brasília; Ministério da educação, 2006.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: língua portuguesa. 3. ed. Brasília; SEF, MEC, 1997.

FERREIRO, Emília. / Reflexão sobre alfabetização. São Paulo: Cortez, 1989.

............................... . Com todas as letras. São Paulo: Cortez, 1994.

.............................. ; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua e da escrita. Porto Alegre; Artes Médicas Sul, 1999.

GASPARIAN, Silvia. A escola que (não) ensina a escrever. São Paulo: Paz e Terra, 2007.

REGO, T. C. Vygotsky: Uma Perspectiva Histórico-Cultural da Educação. Petrópolis-RJ: Editora Vozes, 1997.

SILVA, Ezequiel Theodoro. Elementos de Pedagogia da leitura.  3. ed. São Paulo: 1999. (Texto e linguagem).

VYGOSTSKY, L. S. Formação Social da Mente. São Paulo: Editora Martins Fontes, 1988.


VYGOTSKY, L.S.; LÚRIA, A.R.; LEONTIEV, A.N. Linguagem, desenvolvimento
aprendizagem. 9º edição. São Paulo: Editora Ícone, 2001.










[1] Graduada em Pedagogia, pela universidade Estadual Vale do Acaraú – U V A
[2]FERREIRO, Emília. Com Todas as Letras. Ed. Cortez, São Paulo, 1993, p. 20.
[3] __________. Psicogêneses da língua escrita. Porto alegre: Artes Médicas, 1988, p. 35
[4] FERREIRO, 1989 p. 14.
[5] FERREIRO, 1989 p. 16.
[6]  GASPARIAN,Colello, A escola que (Não) ensina a escrever.  São Paulo, Ed. Paz e Terra2007, p. 31.
[7] GASPARIAN,34
[8] COLELLO, 2001, p. 32 – 33.
[9] COLELLO, 2007, P. 28 – 29.
[10] FERREIRO, 1989, P. 43.
[11]VYGOTSKY, 1984, p. 119.
[12] FERREIRO, 1989, P.44.
[13] SILVA, Ezequiel Theodoro. Elementos de pedagogia da leitura. São Paulo, Ed. Didática Paulista2005, p.9.
[14]FERREIRO e TEBEROSK, 1985, p.22.
[15]ANGÉLICA, Maria e HELENA, Rosa. Práticas de leitura e escrita. Brasília. Ministério da Educação,2006, p. 21.
[16] ANGÉLICA, Maria e HELENA, Rosa. Práticas de leitura e escrita. Brasília. Ministério da Educação,2006, P. 22.
[17] Parâmetros Curriculares, 1997, p. 54.
[18]REGO, T. C. Vygotsky: Uma Perspectiva Histórico-Cultural da Educação. Petrópolis-RJ: Editora
Vozes, 1997.
[19] VYGOTSKY, L.S.; LÚRIA, A.R.; LEONTIEV, A.N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem.9º edição. São Paulo: Editora Ícone, 2001.

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