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segunda-feira, 6 de abril de 2015

ARTIGO CIENTÍFICO SOBRE AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM...

DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL I  

Sulamita Querino Pereira[1]                      
                                                                                              
O presente artigo tem como objetivo refletir sobre as dificuldades de aprendizagem nos anos iniciais do ensino fundamental I da forma de ensinar, considerando o papel do professor no contexto escolar e nas equipes das escolas. O trabalho faz uma alusão sobre as dificuldades de aprendizagem e, também apresenta as possíveis causas e fatores que as desencadeiam, visto que os educandos sofrem influências multivariadas. A importância da escola não está apenas em transmitir os conhecimentos construídos pela humanidade, mas também por ser um local onde as dificuldades de aprendizagem podem ser identificadas com maior facilidade e agilidade, já que a escola é a principal fonte de alfabetização, onde as crianças têm oportunidade de contato com a leitura, com a escrita e a matemática, etc. O presente artigo é resultado de uma pesquisa bibliográfica, e para que o mesmo fosse concluído foram utilizados nesse estudo, teóricos: Andrada, Correia, Gómez,Vygotsky, entre ouros que abordam sobre o assunto em questão. A partir da pesquisa realizada constatou-se que as crianças que apresentam dificuldades de aprendizagem devem ser identificadas e de imediato, encaminhadas pelos professores a um psicólogo escolar, onde o mesmo fará parte da equipe da escola, e deve ter uma visão sistêmica para a formação de ações que visem a escola como um todo, ou seja, trazendo os pais, a comunidade e outras parcerias que possam atender as crianças com dificuldades de aprendizagem e ou comportamental.

Palavras-chave: Dificuldades. Aprendizagem. Criança.Professor. Escola.

RESUMEN:
Este artículo tiene como objetivo reflexionar sobre las dificultades de aprendizaje en los primeros años de la escuela primaria,  pues es un factor que llama la atención sobre la existencia de  alumno que asiste a la escuela  a menudo  y muchas veces es ignorado, mal diagnosticado y mal tratado por el profesor y  equipo  en el contexto escolar. El trabajo hace una alusión a las dificultades de aprendizaje y también presenta las posibles causas y los factores que desencadenan, ya que los estudiantes sufren influencias multivariantes. La importancia de la escuela no es sólo para transmitir los conocimientos construida por la humanidad, sino también a ser un lugar donde las dificultades de aprendizaje pueden ser identificada con mayor facilidad y agilidad, ya que la escuela es la principal fuente de alfabetización, necesita repensar la práctica cotidiana. Este documento es el resultado de una búsqueda bibliográfica y el marco teórico se hace a partir de concepciones de autores como Andrada, Correia, Coelho, Vygotsky y otros que han contribuido para la construcción del conocimiento sobre el contexto citado. Por lo tanto, con este estudio trata de comprender la importancia de ofrecer intervenciones apropiadas para el estudiante para elevar su desarrollo de aprendizaje, sino también para que podamos pensar juntos acerca de la educación como un derecho de todos.
Palabras clave: dificultades. Aprendizaje. Alumno. Profesor. Escuela


INTRODUÇÃO

            Nos dias atuais, apontam-se, que as Dificuldades de Aprendizagem (DA) têm sido um assunto muito debatido devido ao índice altíssimo de crianças que são encaminhadas para atendimentos especializados, reprovação e evasão do Ensino Fundamental I. Isto requer informações que partem da questão política até a escolha de estratégias educacionais nos Centros de Educação Infantil (CMEIs), passando também pela saúde pública, que necessita de maiores condições para realizar a sua missão e também pela discussão sobre a realidade da sociedade brasileira neste momento histórico.                                                                                                                              Para aprender, a criança nasce com um aparato biológico, uma estrutura interna herdada que vai se desenvolvendo a partir de diferentes aprendizagens. As interações constantes entre o sujeito e o meio, vão modificando suas estruturas internas e novas aprendizagens vão sendo realizados. Entretanto, se essas condições internas do sujeito da aprendizagem sofrem alterações advindas de transtornos físicos e biológicos ou emocionais, de síndromes, entre outras necessidades especiais, torna-se prioridade para a escola e para o professor repensarem a intervenção pedagógica.
            Muitas crianças aprendem menos que outras, mais lentamente que os outros, diferentemente dos padrões esperados; há os que, pelo menos aparentemente, nada aprendem; são os que fracassam na escola e á os que aprendem rapidamente que os demais e que rapidamente se desinteressam. Toda essa discussão são elementos que resultam em dificuldades de aprendizagem.
            Porém, o presente artigo tem por objetivo discutir uma proposta que apresente a dificuldade de aprendizagem como um estudo que abranja uma aproximação entre diferentes especialistas e profissionais como psicólogo e pedagogo na educação. Agregar esforços, buscando a prática reflexiva, a pesquisa e seriedade dos profissionais, tornando um desafio para educação.
            A criança com dificuldades de aprendizagem não tem que carregar um estigma que a exclua da escola e do direito de aprender. Entretanto, este artigo apontará que essas crianças com dificuldades de aprendizagens são pessoas que necessitam que a sociedade lhes assegure: respeito à sua individualidade; reconhecimento de suas possibilidades e competências para não deixá-las fracassarem. Partindo dessa problemática que faz necessário realizar essa pesquisa.
Portanto, serão utilizados vários autores como referência para embasamento deste trabalho, acerca das DAs, para que seja possível minimizar este assunto que para muitos profissionais da educação ainda requer aprofundamento, e devido a isso, não conseguem ajudar adequadamente as crianças com esse tipo de problema, sem falar na questão do papel do psicólogo na escola que ainda é pouco divulgado no contexto escolar, e também a falta do mesmo na maioria das escolas. Já que este trabalho tem a sua natureza uma pesquisa referencial bibliográfica.
Ressalta-se que, o número de crianças com DA aumentou muito nos últimos anos, no mundo inteiro. No entanto, para uma melhor compreensão, este artigo está fundamentado nos seguintes teóricos: Gómez; Correia; Andrada; Coelho, entre outros. Tendo em sua estrutura a formação de tópicos que facilitarão a compreensão da pesquisa em pauta.

1 DEFINIÇÃO DE DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
           
            Diante do tema abordado, Dificuldades da Aprendizagem, pode-se tecer algumas definições, a partir de diferentes pontos de vista, que irão auxiliar na compreensão dos transtornos na aprendizagem. De acordo com a definição atual de Transtornos Específicos da Aprendizagem (TEA), estes implicam um rendimento na área acadêmica abaixo do esperado para a idade, o nível intelectual e o nível educativo, cujas manifestações se estendem para outras áreas da vida somente naqueles aspectos que requerem a leitura, a escrita ou o cálculo; o que deixa fora deste diagnóstico o atraso mental, os transtornos de linguagem e os déficits sensoriais primários (déficits visuais e auditivos) que afetam de forma lobal a vida cotidiana.
            Ressalta-se que, o termo transtorno de aprendizagem descreve um transtorno neurobiológico, pelo qual o cérebro humano funciona ou é estruturado de maneira diferente. Estas diferenças interferem na capacidade de pensar ou recordar. Os transtornos de aprendizagem podem afetar a habilidade do ser humano para fala, ouvir, ler, escrever, soletrar, raciocinar, recordar, organizar a informação ou aprender matemática. Tais transtornos não devem ser confundidos com outras deficiências como o atraso mental, o autismo, a surdez, a cegueira ou os transtornos de comportamento[2]. Nenhuma dessas deficiências constitui um transtorno de aprendizagem. Tampouco deve ser confundidas com a falta de oportunidades educativas como mudanças frequentesde escolas ou falta da assistência às aulas[3].
            Vygotsky, também se preocupou com as crianças especiais.

Procurou compreender e definir a deficiência, discutindo aspectos socioculturais e emocionais. Ao pensar na gênese social do desenvolvimento, também abordou a questão da deficiência, baseando-se nas leis que regem o desenvolvimento da criança com deficiência mental – são as mesmas que regem o desenvolvimento da criança normal. Vê o desenvolvimento insuficiente das funções das funções psicológicas superiores relacionadas ao desenvolvimento cultural. A criança acaba marcada pelo preconceito, resultando num acumulo de complicações cognitivas e emocionais que agravam a deficiência[4].


            Pode-se considerar o problema de aprendizagem como um sintoma, no sentido de que o não aprender não configura um quadro permanente, mas sim, entra numa variedade peculiar de comportamentos nos quais se destaca como sinal de descompensação. Nenhum fator é determinante do seu surgimento e ele aparece da fratura contemporânea de uma série de concomitantes.
O sintoma deve ser entendido como um estado particular de um sistema que, para equilibrar-se, precisou adotar esse tipo de comportamento que merecia um nome positivo, mas que caracteriza-se como não aprendizagem. Assim pois, a não aprendizagem não constitui o contrário de aprender, já que como sintoma está cumprindo uma função positiva e integradora como a primeira, porém, com outra disposição dos fatores que intervém.
            Diante do que foi enunciado, percebe-se que nos transtornos de aprendizagem intervém uma infinidade de fatores. Cada caso particular deve ser considerado de maneira diferente, sendo que é importante analisar em cada um deles o significado, e a modalidade da perturbação. Sabe-se que uma criança com dificuldades de aprendizagem é aquela que não consegue aprender com os métodos com os quais aprendem a maioria dos alunos, embora já tenham as bases intelectuais apropriadas para a aprendizagem. Seu rendimento escolar está abaixo de suas capacidades intelectuais.
            As principais dificuldades de aprendizagens em relação a alunos que ocorriam ao longo de sua escolarização era a falta de aprendizagem com a leitura e escrita. Os problemas de aprendizagem, as dificuldades nos relacionamentos sociais, os fracassos escolares, constituíam fenômenos que se apresentavam em número extremamente alto em nas escolas, principalmente a escola publica. [5] 
Estatísticas oficiais confirmam que a sociedade brasileira vem sentindo e reclamando: 60% dos estudantes do quinto ano do ensino fundamental revelam níveis “críticos” ou “muitos críticos”: não sabem ler ou não entendem o que leem, além de não dominarem os rudimentos da matemática. [6] 
A dificuldade de aprendizagem é caracterizada pelo déficit da atividade escolar, que se manifesta por dificuldades especificas e uso das habilidades de audição, fala, leitura, escrita e raciocínio-matemático.   Atualmente, a dificuldades mais apresentadas nas crianças e que tem características próprias e, de forma sucinta, são: dislexia,  disgrafia, discalculia e TDAH.[7]
Ressalta-se que, os problemas específicos não se resultam de falta de capacidades intelectuais, déficits sensoriais primários, privação cultural, falta de continuidade na assistência às aulas ou mudanças frequentes de escola, problemas emocionais ou instrução inadequada. No entanto, estas características podem acompanhar a criança e, desencadear ou inclusive agravar problemas nas áreas de aprendizagem da mesma. Atualmente, em alguns casos são detectados indicadores neurológicos que podem ter em consequência um problema de aprendizagem.
            Sabe-se que cada criança é única, as formas na qual os problemas de aprendizagem de manifestam está relacionada com a individualidade do aprendiz; portanto, não existem nem causas únicas, nem tratamentos iguais; não existe a criança disléxica, existe uma criança que apresenta dislexia. Assim, a reação de cada criança diante dos diversos fatores que intervém na sua aprendizagem será diferente, por sua estrutura biológica, sua emocionalidade, seu meio sociocultural. Por isso, é importante conhecer a criança na sua totalidade, entender sua problemática específica, ajudá-la a conhecer seus pontos fortes e fraquezas e buscar estratégias de suporte que lhe permitam ter sucesso na sua aprendizagem.
Diante das várias definições mencionadas para dificuldades de aprendizagem, a maioria delas se concentra em fatores orgânicos, culturais e sociais, a definição de (DA) segundo Fonseca:

Dificuldades de Aprendizagem (DA) é um termo geral            que se refere a um grupo heterogêneo de desordens manifestadas por dificuldades significativas na aquisição e utilização da compreensão auditiva, da fala, da leitura, da escrita e do raciocínio matemático. Tais desordens, consideradas intrínsecas ao indivíduo, presumindo-se que sejam devidas a uma disfunção do sistema nervoso    central, podem ocorrer durante toda a vida. Problemas na autorregulação do comportamento, na percepção social e na interação social podem existir com as DA. Apesar das DA ocorrerem com outras deficiências (por exemplo, deficiência sensorial, deficiência mental, distúrbios socioemocionais ou com influências extrínsecas, por exemplo, diferenças culturais, insuficiente ou inapropriada instrução, etc.), elas não são o resultado dessas condições[8].

            Portanto, os problemas de aprendizagem não desaparecem; no entanto, a criança pode aprender a compensar suas dificuldades. Quanto mais cedo for realizada a intervenção de suporte, acriança poderá aprender aa conduzir melhor sua dificuldade em aprender.

2 OS FATORES QUE DIFICULTAM NA APRENDIZAGEM DA CRIANÇA

            No propósito de ajudar educadores e pais a identificar nas crianças que apresentem Dificuldades na Aprendizagem serão abordados ainda alguns teóricos especializados nessas áreas, sendo assim, pode-se evitar que estas sofram a discriminação e a falta de compreensão das suas deficiências e limitações. Já que ao reconhecer as características das Dificuldades de Aprendizagens (Das), profissionais e pais terão possibilidades de valorizar suas capacidades e habilidades para que sejam superadas as dificuldades. Segundo Correia:
                                                        

Uma criança pode ser identificada como inapta para a           aprendizagem se não alcançar resultados    proporcionais aos seus níveis de idade e capacidades numa ou mais de sete áreas específicas quando lhe sãoproporcionadas experiências de aprendizagem adequadas a esses mesmos níveis[9].
           
            Diante dessa situação, há uma infinidade de fatores que intervém para o surgimento de um baixo rendimento escolar, como resultado do processo de aprendizagem. Pode-se mencionar a existência de condições internas, que estão relacionadas com os aspectos neurobióticos ou orgânicos, ou seja, referem-se ao sistema nervoso central (SNC) e, especificamente, ao cérebro, ou seja, com o que se aprende. Também, devem levar-se em consideração os aspectos psíquicos, que em muitos casos apresentam-se como causa implícita do baixo rendimento escolar. Sendo assim, está se falando de quem “aprende”.
            No entanto, entre as condições externas, devem ser considerados os aspectos sociais que se referem ao como se aprende e ao ambiente no qual se aprende. Deve-se entender que esses fatores interagem entre si. As alterações da aprendizagem podem ser devidas a uma diversidade de fatores que intervém na mesma, ou seja, a fatores neurobióticos, a afecções emocionais ou organizações pedagógicas afastadas da realidade psicossocial daqueles que transmitem por tal processo; e a causa do baixo rendimento escolar deve ser analisada a partir de diferentes vertentes[10].
            Fatores Orgânicos: para que a aprendizagem escolar aconteça de forma satisfatória, é fundamental a “integridade anatômica” e do funcionamento daqueles órgãos que estão envolvidos na recepção dos estímulos do meio, assim como dos processos que asseguram a coordenação com o sistema nervoso central. Em primeiro lugar é imprescindível revisar tanto a capacidade auditiva como a visual. A hipoacusia e a miopia costumam aparecer como causadores de dificuldades escolares. No entanto, estas perdas sensoriais não são a origem das dificuldades específicas de aprendizagem e, se faz necessário, pesquisar os aspectos neurológicos, pois devem-se conhecer as condições da criança diante das demandas da aprendizagem[11]. Um sistema nervoso não é caracterizado, no nível de comportamento, pelo seu ritmo, sua flexibilidade e seu equilíbrio. Este garante harmonia nas mudanças e consequências na conservação.
            Sendo assim, ao contrário do que ocorre, quando existem lesões ou descobertas corticais, encontra-se uma conduta rígida, estereotipada, confusa e densa patente na educação perceptivo-motora ou na compreensão. Estas descobertas podem ser genéticas, neonatais ou pós-encefálicas, traumáticas, etc.  Como exemplo, pode-se falar de algumas hipercinesias (excesso de movimentação), espasticidade (contração involuntária dos músculos produzida geralmente por um mecanismo reflexo), sincinesias (quando num movimento intervém músculos que não fazem parte do movimento), ou em alguns transtornos da compreensão como apraxias (alterações do processo práxico), afasias (transtornos da linguagem adquiridos, uma vez que já estejam desenvolvidas a compreensão e a expressão verbais) e algumas dislexias.
            Desse modo, as lesões ou disfunções podem ter origem na época pré-natal, perinatal ou pós-natal[12].
            Fatores Específicos: Encontram-se certos tipos de transtornos na área da adequação perceptiva motora. Embora pareçam possuir origem orgânica, não existe possibilidade de comprovação. Estes transtornos afetam o nível de aprendizagem da linguagem, da sua articulação, da leitura e da escrita.[13] Aparecem em inúmeras pequenas falhas como, por exemplo, a alteração da sequência percebida, dificuldades para construir imagens claras, sílabas e palavras, etc. Pode-se encontrar também dificuldades na análise e síntese dos símbolos, na capacidade sintática e na atribuição significativa. Alguns processos dentro das afasias podem aparecer sem que possa estabelecer sua origem em um dano cerebral.
            Muitos problemas de aprendizagem encontram-se relacionados com uma indeterminação da lateralidade.  Fica claro que a norma é o uso da mão direita. A criança destra nas extremidades e no olho apresenta uma grafia mais uniforme e harmônica; já a criança canhota, é forçada a uma decodificação precoce. Nesse sentido, o caso se agrava ainda mais quando há presença de uma lateralidade cruzada, ou seja, quando os olhos e as mãos não apresentam uma lateralização comum.
            Fatores Emocionais: deve-se levar em consideração que a família é a sala de aula primordial na educação da criança. Continuamente, se ouve falar nas escolas, por pedagogos, psicólogos, etc., que os aspectos da interação familiar podem contribuir para as dificuldades da criança na escola, visto que, os aspectos emocionais podem interferir negativamente nos processos de aprendizagem da mesma.[14] Portanto, os educadores devem estar muito atentos às reações da criança, buscando a forma de ajuda-lo a manejar e elaborar estas situações, já que podem ser afetados diferentes âmbitos da sua vida, incluindo a aprendizagem.
            Fatores Ambientais: de acordo com a psicóloga Gómez, o professor ensina, mas a criança aprende sozinha, essa é a incoerência. Os pais e os professores podem possuir a informação, porém sua função não é transmiti-la, mas sim propiciar ferramentas e o espaço adequado para que a construção do conhecimento seja possível[15].                                                                                                                                             O papel do professor é fundamental, pois pode ajudar a criança a reconhecer a si mesma como ser pensante e autora da sua história[16]. Ressalta-se que, deve ser levada em conta a idoneidade do processo de ensino/aprendizagem, usando programas adequados que levem em consideração as diferentes modalidades de aprendizagem.
            Os métodos e as técnicas psicopedagógicos precisam ser sustentados pela pessoa que ensina. A responsabilidade do ensinar e do aprender é uma responsabilidade compartilhada[17]. No processo pode haver, pedras altos e baixos, situações de risco; a responsabilidade compartilhada entre a pessoa que ensina e a que aprende exime de culpas.                                                                                                      A culpabilização da pessoa que aprende ou da que ensina impede o entendimento da necessidade da responsabilidade. Um pai ou professor deve compreender que quando o sujeito aprendeu, quando for capaz de dizer “aprendi”, já não necessitará mais dessa pessoa que estava na posição de ensinar.
            Os processos de aprendizagem, são construtores do sujeito, de acordo com Nóvoa:
A manutenção de professores no lugar de meros executores das propostas e pressupostos organizados por especialistas e instancias oficiais está diretamente associada a processos históricos de exclusão dos professores. O autor associa o lugar ocupado hoje pelo professor na educação ao “lugar do morto”, estratégia utilizada em jogos de carta para manter neutralizados um dos jogadores. Este é obrigado a expor suas cartas aos parceiros, que não poderão realizar nenhuma jogada sem consultá-las; porém, ele (o jogador morto) não poderá nem ao menos interferir no desenrolar do jogo[18].
           
            No entanto, os processos de aprendizagem são construtores do sujeito. Ao aprender, o próprio sujeito é construído. O que permanece no sujeito ao aprender, além do esquecimento do conteúdo aprendido, é o prazer de dominar a bicicleta, o lápis, o material de leitura, etc. É o prazer da autonomia, de poder fazê-lo, de conseguir alcançar.                                                                                                                 Por isso, para desenvolver a vontade de aprender é importante que a pessoa que ensine evite colocar no aprender uma finalidade útil. Uma criança aprende andar de bicicleta pelo prazer de fazê-lo, não porque tem de ir com ela comprar um jornal ou porque tem que ganhar uma corrida. Nessa concepção, a pessoa que ensina, entrega as ferramentas necessárias para se aprender, não oferece o conhecimento diretamente.                                                                                                                                               A ferramenta que ela entrega, não é a mesma que ela utiliza; dessa forma, para uma pessoa que ensina possa apoiar a criança no seu espaço de aprendizagem, no seu processo, necessita estar medianamente segura de si mesma e ter seus próprios projetos; ou seja, não necessita depender do sucesso da pessoa que aprende para sentir-se bem.
            Portanto, o meio deveria oferecer aos diferentes aprendizes às possibilidades para desenvolver suas potencialidades com suas diferentes modalidades de aprendizagem. No caso das experiências precoces, sua falta influi de forma negativa nas capacidades de aprendizagem. No que se refere ao meio escolar, devem ser analisadas as condições materiais de ensino como, por exemplo: se as classes estão saturadas, se as condições físicas são inadequadas ou se está se trabalhando com material inapropriado.
            Nesse caso, deve-se levar em consideração a idoneidade do processo de ensino/aprendizagem. Referindo-se ao uso de programas adequados que levem em consideração as diferentes modalidades de aprendizagem.
3 O PROFESSOR E O PSICÓLOGO EM PARCERIA PARA ATENDER AS NECESSIDADES DOCONTEXTO ESCOLAR.
            Quando se fala em educação, aprendizagem escolar, o professor é o eixo principal, pode-se dizer que nele está o segredo do sucesso, ele não pode tudo, mas, pode muito. O educador muitas vezes sabe mais sobre seus alunos do que mesmo os pais, pedagogos, psicólogos.                                                                          O mesmo tem mais conhecimento sobre a criança do que se imagina. É capaz de organizar estratégias de ação e reformulá-las em segundos, diante de uma turma de alunos. Muitas vezes se esquece de que o professor é um ser humano, e não um super-homem, com uma história de vida, concepções próprias, sentimentos, preconceitos, medos, etc., oriundos de sua experiência anterior[19].                                               Faz-se necessário, observar as necessidades que o cotidiano coloca para os professores, as condições reais que delimitam a sua esfera de vida pessoal e profissional, para não correr o risco de ter uma visão limitada de ação docente. De acordo com Marques, a forma como o professor recebe alunos com deficiência depende das relações estabelecidas ao longo de sua vida pessoal, de sua formação profissional e de sua prática pedagógica, retratando o seu modo de ser e de agir, suas concepções[20]. Contudo, mesmo quando suas práticas pedagógicas têm pressupostos de integração e de inclusão, elas vêm acompanhadas de concepções excludentes e segregacionistas.                                                                                                      Diante do exposto, o papel do professor, hoje em dia, vai muito além de passar conteúdo da grade curricular, já que está trabalha em prol de preparar os alunos para a vida em sociedade. Essa parte é o que torna a atuação do professor mais complexa, pois além de ajudar a alfabetizar e formar bons cidadãos, o professor lida também direta e indiretamente com problemas sociais que os alunos trazem de fora da escola para dentro das salas de aula, principalmente problemas referentes ao âmbito familiar.                                                                                                      Para os professores manterem uma boa relação com os alunos este precisa conhecer seus alunos e a realidade em que está inserido, analisar quais atividades lhe despertam interesse e planejar suas ações em concordância com as habilidades e capacidades que identifica neles, isto requer dos professores atenção e paciência para falas, angústias, sentimentos, denúncias, que muitas vezes aparecem durante as aulas, ao ouvi-los, deve procurar reorganizar a relação professor/aluno.                 Sobre a ação do psicólogo na escola, este não deve prestar atenção apenas aos problemas dos alunos e dos professores em sala de aula, mas também buscar oferecer suporte de escuta para o professor enquanto pessoa, já que ele tem angústias relacionadas tanto à profissão como a fatores decorrentes do âmbito pessoal.[21]                                                                                             
            Quanto às angústias da vida particular do professor, é necessário que o psicólogo faça acompanhamentos em grupo e/ou individualizados para atender às necessidades decorrentes das angústias apresentadas pelos professores, estas influenciam na sua maneira de ensinar, na sua resistência com relação às frustrações e dificuldades vinculadas ao papel de profissional da educação. Não se deve esquecer que na atualidade é cada vez mais frequente os professores adoecerem física e mentalmente.                                                                                  Portanto, o papel do psicólogo é de: acompanhar, sugerir e buscar as melhores estratégias, métodos para resolver situações problemáticas apresentadas na escola e que possam ajudar os elementos que compõem o contexto escolar a identificar as causas e as possíveis intervenções que auxiliem na condução dos processos escolares, o que irá permitir um novo olhar sobre as demandas da escola, já que em muitos casos o principal problema está na forma com que enxergar os fatos.[22]                                                 
            A interação entre professor e psicólogo escolar, é importante dizer que cada um precisa respeitar o papel do outro, considerar e valorizar o conhecimento que cada um construiu através das experiências vividas junto à escola e aos alunos. Esses profissionais obterão maior autonomia, respeito por seu trabalho e habilidades para resolver os problemas com que se depara no âmbito escolar se trabalharem de maneira integrada.
            Nesse contexto, Andrada afirma.

O psicólogo educacional precisa criar um espaço para escutar as demandas da escola e pensar maneiras de lidar com situações que são cotidianas. Precisa criar formas de reflexão dentro da escola, com todos os sujeitos (alunos, professores e especialistas) para que se possa trabalhar com suas relações e paradigmas[23].

            É de suma importância que o psicólogo e o professor estabeleçam uma relação de confiança e parceria no que diz respeito aos problemas de sala de aula, os quais analisarão para então elaborar as possíveis intervenções, já que o trabalho de ambos é essencial para que cheguem à solução dos problemas e necessidades encontradas. Os profissionais da educação, não devem apenas estar focados na realização de ações de intervenção, mas também devem elaborar propostas que tenham como objetivo prevenir os problemas que possam vir a acontecer no âmbito escolar.
            Já no que diz respeito ao papel do professor, hoje em dia, vai muito além de passar conteúdo da grade curricular, já que está trabalha em prol de preparar os alunos para a vida em sociedade. Essa parte é o que torna a atuação do professor mais complexa, pois além de ajudar a alfabetizar e formar bons cidadãos, o professor lida também direta e indiretamente com problemas sociais que os alunos trazem de fora da escola para dentro das salas de aula, principalmente problemas referentes ao âmbito familiar.
            Nessa concepção Freire menciona.
                                                        
                                      O meu bom senso que me adverte de que exercer minha autoridade de professor na classe, tomando decisões, orientando atividades, estabelecendo tarefas, cobrando a          produção individual e coletiva do grupo não é sinal de autoritarismo de minha parte. É minha autoridade cumprindo a seu dever[24].

            Para os professores manterem uma boa relação com os alunos este precisa conhecê-los sabera realidade em que estão inseridos, analisar quais atividades lhe interessa e planejar suas ações em concordância com as habilidades e capacidades que identifica neles, isto requer dos professores atenção e paciência para falas, angústias, sentimentos, denúncias, que muitas vezes aparecem durante as aulas, ao ouvi-los, deve procurar reorganizar a relação professor/aluno.
            Sobre a ação do psicólogo na escola, este não deverá atenção apenas aos problemas dos educandos e dos educadores em sala de aula, mas também buscar oferecer suporte de escuta para o professor enquanto pessoa, já que ele tem angústias relacionadas tanto à profissão como a fatores decorrentes do âmbito pessoal.
            Quanto às angustias da vida particular do professor, é necessário que o psicólogo faça acompanhamentos em grupo e/ou individualizados para atender às necessidades decorrentes das angústias apresentadas pelos professores, estas influenciam na sua maneira de ensinar, na sua resistência com relação às frustrações e dificuldades vinculadas ao papel de profissional da educação. Não se deve esquecer que na atualidade é cada vez mais frequente os professores adoecerem física e mentalmente.
            Portanto, o papel do psicólogo[25] é de: acompanhar, sugerir e buscar as melhores estratégias, métodos para resolver situações problemáticas apresentadas na escola e que possam ajudar os elementos que compõem o contexto escolar a identificar as causas e as possíveis intervenções que auxiliem na condução dos processos escolares, o que irá permitir um novo olhar sobre as demandas da escola, já que em muitos casos o principal problema está na forma com que enxergar os fatos.                                                                                                                                                A interação entre professor e psicólogo escolar, é importante dizer que cada um precisa respeitar o papel do outro, considerar e valorizar o conhecimento que cada um construiu através das experiências vividas junto à escola e aos alunos. Esses profissionais obterão maior autonomia, respeito por seu trabalho e habilidades para resolver os problemas com que se depara no âmbito escolar se trabalharem de maneira integrada[26].

CONCLUSÃO

            Compreendendo as Dificuldades de Aprendizagem como um fato muito presente em quase todas as escolas, o ensino adequado possivelmente pode superar essas dificuldades. Um dos grandes problemas é a falta de identificação dessas dificuldades nas crianças que são portadoras, sendo imprescindível uma boa formação aos educadores para que sejam capazes de identificar tais dificuldades, já que o diagnóstico precoce pode fazer toda a diferença na vida da criança.
            A aprendizagem é o que faz o sujeito se desenvolver, e qualquer um pode aprender desde que os métodos de ensino sejam apropriados ao educando. O ideal seria a homogeneização no que se refere a uma turma, mas sem deixar de considerar que cada ser tem diferentes habilidades e dificuldades e, com um professor que priorize a individualidade de cada aluno, seria possível todo e qualquer desenvolvimento esperado.
            Sendo assim, conhecer as inteligências dos educandos pode favorecer não só o processo de aprendizagem, como também as relações, a maneira como o educador lida com a criança, é de fundamental importância no desenvolvimento da aprendizagem da mesma.
            Ressalta-se que, é impossível aplicar um ensino que priorize cada aluno individualmente, visto que as salas de aulas das escolas públicas são superlotadas, e isso dificulta bastante à intervenção do professor; mas,diante do compromisso do educador com a educação, pois sabe-se que a aprendizagem é a esperança de um futuro melhor para todos, cabe ao educador, dedicar-se ao máximo para suprir as necessidades educativas de seus alunos, juntamente com uma equipe técnica ligada a educação.
            Compreendendo que a pesquisa é de extrema importância para todos aqueles que desejam fazer de seus alunos futuros cidadãos e que através dessa interferência educacional, os educandos sintam-se mais confiantes diante das adversidades da vida, através das várias formas de ajuda por meio do professor, psicólogo, família e escola, possam ter uma melhor visão com o mundo que o cerca.
            Ser um educador exige um grande esforço de superar ou ao menos minimizar os problemas do cotidiano escolar, o mesmo precisa planejar suas aulas e sempre participar das formações continuadas, utilizarem técnicas e métodos eficazes para ajudarseus alunos, e, em especial aqueles que são portadores de deficiência na aprendizagem, é complexo e difícil no campo cientifico de estudo, no qual possui diferentes concepções, mas não é impossível dar a sua contribuição da educação dessas crianças que serão o futuro da nossa sociedade.
            Ao realizar essa pesquisa, percebe-se que hoje nas escolas o DA, é um dos grandes problemas e desafios para educação, é difícil de resolver, porém não impossível de solucionar. Precisa-se verdadeiramente conscientizar os professores, e toda equipe, pois somente quando os mesmos forem conscientizados da importância do seu papel na formação da criança para inseri-la na sociedade.
            Portanto, pode-se considerar que a Dificuldade de Aprendizagem envolve determinantes multivariados, e que o mais importante é o modo como se percebe o potencial de aprendizagem das crianças com DA, ao observar as suas potencialidades, ter-se-á condições de ampliar a sua forma de intervenção e consequentemente de se obter maiores e melhores resultados.
            Nessa perspectiva, a fundamentação teórica proveniente do curso de psicopedagogia, foi de grande valia para o meu crescimento profissional, pois aprendi que não existem limites para a aprendizagem, o que precisamos são de profissionais comprometidos com a educação.

REFERÊNCIAS

ANDRADA, E. G. C. Novos Paradigmas na Prática do Psicólogo Escolar.Psicologia:Reflexão e Crítica. Porto Alegre, n. 2, maio/ago. 2005. Disponível em: <
http://www.scielo.br/pdf/prc/v18n2/27470.pdf>. Acesso em: 10 nov. 2014.


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[1] Graduada em Pedagogia, pela universidade Estadual Vale do Acaraú – U V A
[2]GÓMEZ, Ana Maria salgado.Dificuldades de Aprendizagem: detecção de ajuda. São Paulo: Vozes, 2010, p. 95.
[3] GÓMEZ, 2010, p. 93.
[4]VYGOTSKY, L. S. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1998, p.27
[5] LALOMON, Sonia Maria. Experiências que proporcionam o aprender – Abrindo as portas da percepção, da intuição, da vivencia corporal: caminho do encontro para a aprendizagem. Psicopedagogia: contribuição para a educação, 205, p. 99
[6] LALOMON. P.99
[7] GOMES, Ana Maria Salgado. Dificuldades de aprendizagem: detenção e estratégias de ajuda. Editora cultural, 2010.
[8]FONSECA, V. da. Introdução às Dificuldades de Aprendizagem. Porto Alegre:Artmed, 1995, p. 71.
[9]CORREIA, L. de M.; MARTINS, A. P. Dificuldade de Aprendizagem: Que são? Como entendê-las? Rio de Janeiro: Porto, 2005, p. 7. (Biblioteca Digital).

[10]GÓMEZ,2010, p. 98.
[11]GÓMEZ, 2010, p. 98.
[12]GÓMEZ, 2010, pp. 99.
[13] GÓMEZ, 2010, pp.100.
[14] GÓMEZ, 2010, p.100.
[15]ANDRADA, E. G. C. Novos Paradigmas na Prática do Psicólogo Escolar.Psicologia: Reflexão e Crítica. Porto Alegre, n. 2, maio/ago. 2005. Disponível em: <
http://www.scielo.br/pdf/prc/v18n2/27470.pdf>. Acesso em: 10 nov. 2014.
[16]GÓMEZ, 2010, p. 103
[17]GÓMEZ, 2010, p. 104
[18] NÓVOA, 1995, P. 16.
[19]CORREIA, L. de M.; MARTINS, A. P. Dificuldade de Aprendizagem: Que são? Como entendê-las? Rio de Janeiro: Porto, 2005. (Biblioteca Digital)
[20]MARQUES, MARQUES, L. P. O Professor de Alunos com Deficiência Mental:  Concepções e prática pedagógica. Campinas/SP, 2000. Tese (Doutorado).
[21] Novos Paradigmas na Prática do Psicólogo Escolar.Psicologia:Reflexão e Crítica. Porto Alegre, n. 2, maio/ago. 2005. Disponível em: <
http://www.scielo.br/pdf/prc/v18n2/27470.pdf>. Acesso em: 10 nov. 2014. 2011, p. 196.
[22] ANDRADA, E. G. C. 2005, p.154
[23]ANDRADA, E. G. C.
2014. 2011, p. 196.
[24]FREIRE, 1996, p. 68.
[25] ANDRADA, 2011, P. 196.
[26]FRANCISCA, M.S.; LOVO, N.; COELHO, R.; FANTUCCI, W. Jº. MACHADO, B. Dificuldades de Aprendizagem e o Papel do Psicólogo Escolar na Escola. Disponível em: <htt://www.inesul.edu.br/revista/...arq-idvol_24_1364871202.pdf. Acesso em: 12 nov. de 2014. p. 1 à 22.

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