A REALIDADE EDUCACIONAL BRASILEIRA
A educação
brasileira é um fruto de todo um contexto histórico. Todas as transformações
sofridas foram impostas pela situação atuante no momento, principalmente
geradas pela necessidade política, econômica e social do momento. Como é o caso,
por exemplo, da implantação da Lei Federal 5692/71, que produz todos os anseios
de um governo da época, exigindo aí um ensino altamente tecnicista, onde
houvesse o aprimoramento, ou melhor, o aumento da mão-de-obra especializada necessária
ao desenvolvimento industrial e econômico da época.
A educação
brasileira esteve por longo tempo, submetida às doutrinas pedagógicas
tradicionais que se fundamentam no objetivo de conduzir o aluno até as grandes
realizações da humanidade. Nossos primeiros educadores, os jesuítas, após sua
ação de participação e conversão dos indígenas à fé católica, passaram a criar
colégios que eram direcionados a uma clientela elitista, formadora de
dirigentes nos moldes da educação Europeia. Essa pedagogia estruturada no
método escolástico, dando origem a uma visão do mundo coerente e articulada.
Nesse contexto, o professor tem um papel centralizador do conhecimento que o
aluno deve receber, sem questionamento.
Com a
Reforma e Contra Reforma surgiu a corrente educacional positivista, inclusive
no Brasil. O positivismo nasce com Augusto Comte e entra no Brasil com Benjamin
Constante.
A educação
liberal com alicerçamento da burguesia evolui para a pedagogia da escola nova.
Nesta o ensino é voltado para o desenvolvimento das potencialidades do educando
em vista a sua utilidade para a vida social.
A escola
atual adentra o construtivismo com a finalidade de se firmarem nos moldes de
uma educação libertadora.
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